
A Associação
Estamos aqui desde 2001 porque acreditamos na inclusão na comunidade para os grupos em situação de maior vulnerabilidade e exclusão. Temos feito um longo caminho, envolvendo-nos em diversos projetos que deixaram a nossa marca humanista e pragmática.
Visão
Ser uma organização de excelência na promoção da inclusão na comunidade da pessoa em situação de vulnerabilidade.
Missão
Ir ao encontro do outro promovendo a saúde, a redução de riscos e a inclusão da pessoa em situação de vulnerabilidade através de projetos de intervenção na comunidade.

2001
A Associação é fundada por um conjunto de profissionais, especializados na área da intervenção comunitária com grupos excluídos e vulneráveis, com o nome “Crescer na Maior”, nessa altura motivados para trabalhar com um público mais jovem. Começámos com vários projetos na área da Grande Lisboa e Vale do Tejo. Estava dado o mote.

2002 a 2003
Implementação do projeto “Estacionamento sem Riscos, Arrumadores sem Exclusão,” financiado pelo Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IPDT), através de Equipas de Rua, cujo objetivo era trabalhar com os arrumadores de carros consumidores de substâncias psicoativas. Este foi o primeiro projeto da Crescer na área da Redução de Riscos e Minimização de Danos.

2002 a 2004
Fomos pioneiros num projeto de prevenção primária da toxicodependência e do abandono escolar – “Abandonar a Escola, que Futuro?” – financiado pelo IPDT e desenvolvido no Concelho de Mação. Este projeto abrangeu não só os jovens que se encontravam em situação de abandono escolar, mas também aqueles que se encontravam inseridos em meio escolar.

2003 a 2009
A intervenção das Equipas de Rua foi alargada aos principais bairros de consumo de substâncias psicoativas da cidade de Lisboa, no âmbito do Plano Lx (Plano Municipal de Prevenção e Inclusão de Toxicodependentes e Sem Abrigo), financiado pela CML.

2004 a 2009
Criámos um Drop-in no Bairro Quinta do Cabrinha para consumidores de substâncias psicoativas, onde estes podiam comer, beber café/chá, ter acesso à internet ou utilizar o telefone. Foram desenvolvidas formações de informática, artes plásticas e atividades outdoor. Este projeto foi financiado pela CML.

2005
Criámos o Gabinete de Inserção Profissional, em parceria com o IEFP, no Bairro Quinta do Cabrinha, que tem por objetivo apoiar a população desempregada na definição ou desenvolvimento do seu percurso de (re)inserção no mercado de trabalho.

2006 a 2010
Desenvolvemos o projeto “Crescer em Rede” junto das crianças, jovens e suas famílias do Vale de Alcântara, com o objetivo de criar percursos de vida alternativos, prevenir comportamentos de risco e criar hábitos de vida saudáveis. No âmbito deste projeto, desenvolvido em parceria com o Projeto Alkantara, Médicos do Mundo e Cidater, gerimos também um Centro Ocupacional e uma Ludoteca com ateliês de formação de informática, artes plásticas e pintura.

2009
Criámos 2 Equipas de Rua – Oriental e Ocidental – com áreas de intervenção distintas, abrangendo todas as freguesias de Lisboa. Estas Equipas, atualmente financiadas pelo SICAD (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) e pela Câmara Municipal de Lisboa, atuam diariamente nos principais bairros de consumo de substâncias psicoativas da cidade.

2012
No âmbito do PDCM (Plano de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria), foi criada uma Equipa de Rua específica para trabalhar com as pessoas em situação de maior vulnerabilidade (pessoas em situação de sem abrigo e consumidores de substâncias psicoativas) da zona da Mouraria. Este projeto, mais tarde, veio a dar origem ao projeto É UMA CASA, Lisboa Housing First.

2013
Implementámos o projeto É UMA CASA, Lisboa Housing First, no âmbito do PDCM (Plano de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria) e apoiado pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. Este projeto, desenvolvido segundo a metologia Housing First, destina-se a pessoas que se encontram em condição crónica de sem abrigo, excluídas de todas as estruturas de apoio social e de saúde, para quem os recursos existentes não têm sido uma solução. Atualmente, este projeto foi alargado a toda a cidade de Lisboa e passou a ser apoiado também pela Câmara Municipal de Lisboa e pelas Fundações Montepio e PT.

2014
Abertura do nosso primeiro Drop-In, com o nome “Espaço Âncora”, que tem como objetivo ser um local de encontro e familiaridade para os utentes que estão na rua e nas suas casas. Neste Espaço funcionam diversas valências de apoio psicossocial e de saúde e são desenvolvidas várias atividades lúdicas/ocupacionais.

2014 a 2015
Em parceria com a Associação Reagir para Mudar, Associação Teatro Umano e o Clube Desportivo Santo António de Lisboa, implementámos o projeto Cultiv`art, ao abrigo do programa BIP/ZIP 2014, promovido e financiado pela Câmara Municipal de Lisboa. Este projeto pretendeu responder a problemas diagnosticados de higiene urbana e baixa empregabilidade da população residente no Bairro Quinta do Cabrinha.

2016
A convite da Câmara Municipal de Lisboa, e no âmbito do PMAR Lx (Plano Municipal de Acolhimento aos Refugiados na Cidade de Lisboa), implementámos o projeto É UMA VIDA, que tem como objetivo apoiar os refugiados na sua inclusão na comunidade. Iniciámos a intervenção da nossa Equipa Técnica de Rua – É UMA RUA, Centro Sul ao abrigo do Plano Municipal para a Pessoa Sem Abrigo

2016 a 2018
Recebemos o Prémio Gulbenkian para a Coesão; Iniciámos o projeto piloto dos rastreios para o VIH e VHC nas Equipas Técnicas de Rua com o apoio da Associação Abraço e do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Santa Maria (respetivamente).

2019
Recebemos a Medalha de Ouro do Prémio dos Direitos Humanos 2019 da Assembleia da República. Iniciámos a coordenação do projeto Refu’In. Abrimos o É UM RESTAURANTE. Ganhámos as candidaturas das Equipas de Rua para mais 4 anos de projeto, financiadas pelo SICAD e CML.

2020
Ganhámos o Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio com o projeto É UMA CASA, Lisboa Housing First. Ganhámos ainda o Prémio Caixa Social da Caixa Geral de Depósitos e o Prémio Agir da REN com o projeto É UM RESTAURANTE.

Cultura
Fazemos investigação na nossa área de intervenção, tendo como objetivo disseminar o conhecimento técnico, produzir conhecimento científico e implementar boas práticas internacionais, bem como, projetos de inovação social, na redução de riscos e minimização de danos.
Queremos promover a saúde, a redução de riscos e a integração comunitária das populações vulneráveis através de projetos de intervenção na comunidade.
Queremos melhorar as condições de vida das pessoas consumidoras de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas na cidade de Lisboa.
Queremos contribuir para a diminuição da transmissão e erradicação das doenças infectocontagiosas (ex. Hepatite C, VIH, Tuberculose).

Acreditamos na liberalização das drogas
Acreditamos que um mercado regulamentado evitará uma economia paralela e clandestina, evitando a prática criminosa e, assim, diminuindo os níveis de criminalidade associados.
A liberalização possibilita que o crime organizado saia do comércio de drogas permitindo-nos regularizar e controlar o acesso ao mercado (isto é, prescrever, licenciar, controlar venda a menores, etc..).
Os consumidores de drogas poderão fazê-lo de forma menos danosa para a sua saúde.
Queremos implementar Salas de Consumo Assistido em Portugal
Apesar de Portugal ter um enquadramento legal considerado inovador e de o consumo ter sido descriminalizado, ainda nos confrontamos com uma realidade de consumos a céu aberto, sem quaisquer condições de salubridade. As Salas de Consumo Assistido têm provado ser mais uma estratégia válida de Redução de Riscos: diminuem o risco de contágio de doenças infecciosas, reduzem as mortes por overdose, permitem um trabalho consolidado de educação para a saúde e promovem o contacto com as estruturas de saúde e de apoio social.
Defendemos a legalização da Prostituição
Porque acreditamos que assim estamos a proteger os direitos humanos dos trabalhadores do sexo, que são forçados a viver à margem da lei. Descriminalizar a prostituição significa melhorar as condições de saúde.

Atuação e População
Atuamos em toda a cidade de Lisboa, com maior enfoque nas zonas onde predominam populações em situação vulnerável, nomeadamente:
Bairro da Cruz Vermelha
Casal Ventoso
Igreja dos Anjos
Intendente
Jardim Constantino
Mouraria
Quinta do Lavrado, Xabregas
Igreja dos Anjos
Bairro da Cruz Vermelha
Casal Ventoso
Intendente
Jardim Constantino
Mouraria
Quinta do Lavrado
Xabregas
Entendemos como “populações em situação vulnerável” aquelas que se encontram excluídas das estruturas sociais e de saúde, não usufruindo em pleno dos seus direitos enquanto cidadãos. Apresentam-se, na maioria das vezes, numa situação psicológica, emocional e física muito fragilizada.
Acima de tudo, são PESSOAS, como todos nós, que apresentam características específicas e que merecem o nosso apoio e acompanhamento, como:
Pessoas que consomem substâncias psicoativas
Pessoas que consomem álcool
Trabalhadores do sexo
Pessoas em situação de sem abrigo
Pessoas requerentes de asilo
Pessoas migrantes
Pessoas refugiadas
A Nossa Equipa

Américo Nave
Diretor Executivo

Andreia Pereira
Assistente Social

Beatriz Ramos
Psicóloga

Ana Nunes
Psicóloga

Antónia Cabrita
Técnica de Educação

Carla Perales
Psicóloga

Andreia Alves
Coordenadora

Ary Teixeira
Psicólogue

Carolina Vinhas
Psicóloga

Andreia Matos
Psicóloga

Beatriz Martins
Jurista

Catarina Bento
Coordenadora
Respeito pelos Direitos Humanos
Garantir que todas as pessoas gozam de todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e são tratadas como seres únicos com necessidades e vontades específicas à sua pessoa.

Catarina Ferreira
Psicóloga

Cláudia Duarte
Técnica de Projeto

Daniela Jesus
Técnica Social

Catarina Nobre
Comunicação

Cláudia Pereira
Psicóloga

Diana Gaspar
Psicóloga

Cátia Faísca
Assistente Social

Cristiana Merendeiro
Coordenadora

Eduardo Louzada
Monitor

Cátia Moreira
Médica

Cristiane Borges
Administrativa

Elda Coimbra
Monitora
Integração Comunitária
Promover a inclusão das populações mais vulneráveis na comunidade, promovendo a sua participação ativa.

Élio Lampreia
Coordenador

Ilda Paulino
Auxiliar

Joana Branco
Administrativa

Elisangela Silva
Administrativa

Inês Correia
Psicóloga

Júlia Mello
Psicóloga

Florencia Salvia
Coordenadora

Inês Cruz
Educadora Social

Hélder Trigo
Supervisor

Inês Marinho
Enfermeira
Capacitação
Promover a aquisição ou reaquisição de competências pessoais e sociais com vista à autonomização e empowerment dos beneficiários.

Juliana Henriques
Educadora Social

Mariana Gomes
Assistente Social

Madalena Vaz
Técnica Social

Mariana Soares
Assistente Social

Marcelo Caldas
Formador

Martinho Dias
Monitor

Maria Bento Carmona
Coordenadora

Mónica Rocha
Coordenadora
Proximidade
Ter na relação interpessoal com os públicos-alvo o motor das estratégias de intervenção

Nasser Darweesh
Monitor

Rachid Faridi
Monitor

Nuno Maneta
Antropólogo / Monitor

Raúl Júnior
Monitor

Octávio Patrício
Financeiro

Ricardo Pina
Monitor

Patrícia Silva
Assistente Social
Vamos ao encontro
De pessoas vulneráveis no sentido de melhorar as suas vidas através da Redução de Riscos e Minimização de Danos.

Sofia Simões
Coordenadora

Thaís Souza
Socióloga

Solange Ascensão
Criminóloga

Thaniz Silva
Administrativa

Sónia Rodrigues
Coordenadora

Vítor Amaral
Monitor

Teresa Bettencourt
Coordenadora

Vítor Correia
Monitor
Prémios
O trabalho que desenvolvemos diariamente tem sido reconhecido de muitas formas, uma delas é através da atribuição de prémios. O nosso muito obrigado!








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